Limpeza, Fragrâncias e Perfumes

A indústria de cosméticos e produtos de limpeza tem se preocupado cada vez mais em garantir a qualidade e a eficiência dos produtos que chegam às lojas. Segundo a ISO 22716 (Good Manufacturing Practices – GMP), a limpeza é um processo essencial para a realização desse objetivo, e para torná-la realmente eficaz, é importante haver um controle de sua qualidade e padronização nessas.

 

Qualidade de limpeza

Para que sejam cumpridas as Boas Práticas de Fabricação, é necessário que haja uma validação dos processos de produção e das atividades de suporte, o que por sua vez, engloba as operações de limpeza e sanitização.

Uma tendência para manter o controle de limpeza dos equipamentos é a utilização   de uma matriz. A matriz é onde estará listado o conjunto de produtos manipulados em um equipamento, o que possibilita que seja escolhido o procedimento de limpeza ideal de acordo com cada instrumento, considerando-se o grau de contaminação dos mesmos. Sempre que ocorrer uma troca do produto utilizado, é necessário que seja realizado um procedimento completo de limpeza para assim assegurar que o produto antigo não cause qualquer contaminação no produto substituto.

Além disso, os procedimentos de limpeza devem ser descritos de forma compreensível e posteriormente autorizados pelo setor de qualidade. É recomendável que seja feito um “check list”, para que todas as etapas do processo sejam executadas corretamente, sem que haja o risco de uma delas ser esquecida. As empresas desse segmento também precisam ter o cuidado de oferecer treinamentos para os colaboradores que executam esse procedimento de limpeza, o qual deve ser atualizado sempre que houver qualquer alteração no mesmo. Para completar, a companhia precisa manter esses treinamentos registrados para obter o controle apurado da qualidade.

Atualmente é possível englobar as etapas de verificação em sistemas simples de controle e automação, levando rastreabilidade e um acompanhamento criterioso ao trabalho realizado por operadores de linha.

 

Cabeçotes rotativos

Nos procedimentos de limpeza que estão relacionados a movimentação de fluidos e bombeamentos, a higienização de tanques e reatores exigem soluções automáticas, tanto para que ocorra uma economia de tempo, como também para que haja controle de quantidade de produtos químicos destinados à limpeza.

Nesse aspecto, os cabeçotes rotativos de limpeza são o método mais eficiente, pois ao contrário do spray-ball (cabeçote estático), que apenas borrifa fluidos e só retira os resíduos das paredes do recipiente através de um ataque químico (baixa ação mecânica), os cabeçotes fazem a entrega do fluido de limpeza em alta velocidade, o que garante a ação mecânica a esse processo e promove uma limpeza mais ampla, com gastos reduzidos de produto, tempo e energia.

Alguns tipos de cabeçote rotativo ainda oferecem a vantagem de serem completamente autolimpantes, o que facilita todo o procedimento e permite sua utilização inclusive em aplicações farmacêuticas. A combinação de limpeza feita por capacidade mecânica, ação autolimpante e lubrificação feita através do próprio fluido, faz com que um cabeçote rotativo consiga manter a mesma performance por um longo período de tempo, tornando essa ferramenta ideal para indústrias de cosméticos e produtos de limpeza, que trabalham com uma alta repetibilidade de processos.

 

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Essa ação não é permitida.